«Évora comemora 25 anos de elevação do seu Centro Histórico a Património Mundial da Humanidade, pela UNESCO, no dia 24 de Novembro de 2011.(...) As muralhas, igrejas, templos, casas, palácios, fontes, jardins, arcadas e ruelas, que os séculos trouxeram ao Centro Histórico, fizeram de Évora uma cidade incomparável, que a UNESCO reconheceu como tal, e que a Câmara Municipal de Évora deseja homenagear, invocando o seu património material e imaterial.»
in CME
Évora
Pelas Ruas de Évora
Pelas tuas ruas
Eu passeei sem
destino,
Sem noção do tempo
Ou do caminho.
E observava os
monumentos
Que definiam a tua
beleza
E que me fascinavam
todos os dias
Pela sua grandeza.
Pelas tuas ruas
Eu ouvia os
pássaros a cantar
E a vaguear pelo
céu
Tão azul como o mar.
Falar de ti, ó
cidade,
Para mim é um belo
tema.
Estes são os
tributos que te faço:
Alguns elogios e um
poema.
Daniel Marques
8º D
Évora
Como sabes, Évora é património mundial, ou seja, da humanidade. É, portanto, um museu aberto. Tem muitos sítios bonitos para visitar, incluindo as velhas e estreitas ruas, as igrejas escondidas e as fontes centenárias.
Eu vejo esta
cidade como "a minha cidade", o sítio onde eu nasci e me viram
crescer, a minha terra-natal. Contudo, a cidade, desde que eu nasci já mudou muito
e já não é o que era. Mudou muito! Nalguns aspetos para melhor e noutros para
pior. Mas tirando isto, as pessoas são acolhedoras, tanto que os turistas dizem
que os portugueses são um povo simpático, acolhedor e amável, mesmo que por
vezes não o demonstrem.
A nossa
gastronomia é das mais variadas e ricas do nosso país. Alguns dos exemplos mais
saborosos são: a sopa da panela, o gaspacho à alentejana, a açorda e o guisado
de peixe. É isto que eu posso dizer da linda cidade de Évora!
Por tudo
isto que acabei de falar, não deixem de nos visitar!
Évora
Eu hoje estou aqui para vos falar de uma bela cidade! Évora!
Em primeiro
lugar, vou falar das pessoas, porque são elas que dão vida aos lugares. Nesta
cidade, nunca ninguém perde o seu bom humor! Todos são simpáticos, mesmo que
por vezes não o demonstrem. Por isso, não podemos ligar ao que dizem de nós, às
vezes, na televisão, nos jornais ou até mesmo na rádio. Lá mesmo no fundo, nós
temos bastantes qualidades e também muitas habilidades. Aqui na cidade e nas
aldeias perto de Évora, temos pessoas com muito valor, artistas no sentido
antigo da palavra, melhor dizendo, grandes Mestres.
A comida que
por cá se faz é a perdição dos que cá vivem e dos turistas! Basta olhar bem
para algumas barrigas que se passeiam diariamente pela cidade!
Eu sinto-me
honrado e orgulhoso por viver numa cidade tão bonita!
As ruas são
velhas, mas as pessoas são resistentes: ao calor intenso do verão, ao frio e às
dificuldades da vida.
Esta cidade,
todos os dias, quer faça chuva ou sol, ergue-se lentamente, e cada um segue a
sua vida, na escola ou no trabalho. Aos olhos daqueles que cá vivemos, Évora
será sempre uma cidade maravilhosa! Também tem muitos sítios onde podemos
procurar informação, assim como a Biblioteca Pública perto do templo Diana, que
recebe todos os livros que se publicam no nosso país.
Na minha
opinião, Évora é uma cidade fantástica para se viver, pois tem bastantes
lugares onde morar. Os hotéis também são muitos e bons. É só escolher de acordo
com o gosto e a carteira.
Por fim, a
gastronomia alentejana não só é muito saudável, como também tem muitas delícias,
como por exemplo: o Gaspacho, o guisado de peixe, a
açorda, as amêijoas à pescador, o assado de peixe e o borrego à
camponesa... Por tudo isto, e como podem ver, Évora está à vossa espera!
Visitem-nos!
Pedro Rosa – 8º D – nº 16
Évora
Ser
natural da Cidade-Museu é uma honra!
Património
Mundial, com as suas múltiplas maravilhas, os seus habitantes e os seus
costumes, Évora é o seu nome. A sua principal atração é o grande e majestoso
templo Diana, que suporta um longo e fascinante legado histórico.
As suas ruas são antigas, modernas, góticas,
bonitas e renovadas, de diversos e diferentes materiais, são no fundo
verdadeiras relíquias de se ver.
Reza
a história que, no seu bonito e majestoso Palácio de D. Manuel, se realizaram
muitas festas de reis e rainhas, príncipes e princesas. O enorme jardim que o
circunda é lugar predileto dos eborenses, para o soalheiro e romântico encontro
entre namorados, casados e simplesmente amigos.
Vejo a minha cidade como um emblema da
Humanidade! Sinto orgulho em serem reconhecidas as suas qualidades
além-fronteiras!
Os
turistas que nos visitam ficam maravilhados com as tradicionais e deliciosas queijadas
de Évora. Bem no centro do Alentejo, Évora é preferência turística das mais
diversas nacionalidades, apesar da grande dificuldade financeira do momento e que
o nosso país também enfrenta. Apesar disso, Évora não é esquecida e muito menos
deixa de ser visitada. É gratificante para nós que cá vivemos, enquanto
cidadãos, o facto de o trabalho dos nossos antepassados eborenses ser
reconhecido e, mais do que isso, valorizado.
A nossa grande Praça do Giraldo, o coração da
cidade, é o local onde também se desfrutam muitos passeios, para ver as lojas,
a fonte, a igreja, ou simplesmente as pessoas.
Na
cidade, temos também grandes e bonitas igrejas, onde podemos desfrutar de uma
paz interior única, parecendo nunca antes ter sido sentida.
Termino assim, uma breve descrição da minha cidade,
convidando-vos a visitá-la e a gozar de todas as coisas boas que esta vos
reserva. Vem à descoberta de ÉVORA!
Inês
Cartaxo - 8º D
- nº 10
Évora
Évora,
mais conhecida como cidade-museu, pela quantidade e qualidade de monumentos e
locais agradáveis para visitar, é também considerada património mundial. Para
mim, Évora é uma cidade linda! Como todas as cidades, tem os seus defeitos,
como por exemplo, não ter uma sala de cinema, o que é uma pena! Mas, para
compensar, temos o Teatro Garcia de Resende. Foi lá que já tivemos oportunidade
de assistir a algumas peças de teatro bem divertidas!
Para
mim, os melhores e mais conhecidos monumentos são os seguintes: o templo Diana,
a Sé, a igreja de Santo Antão, o aqueduto e as Muralhas.
As
pessoas da cidade de Évora são quem dá vida à cidade, somos nós os eborenses. E
não só. Desde que existe a Universidade que a cidade é muito mais movimentada! As
pessoas são geralmente amigas umas das outras e ajudam-se mutuamente. As
pessoas são felizes e queridas!
A
calçada de Évora pode ser muito bonita, mas é um pouco desconfortável e é ótima
para torcer os pés! Nesta cidade, sinto-me feliz e adoro passear com as minhas
amigas pela cidade.
A
gastronomia de Évora é muito boa e muito apreciada. Quem não gosta das nossas
açordas e das nossas queijadas?
Évora
Évora, a nossa cidade, desde 1986 que é património mundial. Évora, também
designada de cidade-museu, atrai muitos turistas durante todo o ano para verem
os diferentes monumentos que nós cá temos, como por exemplo o Templo Romano
(monumento emblemático da cidade), a muralha, as igrejas (em especial a Sé), o
Aqueduto, o Museu e o Palácio de D. Manuel. Nós que cá vivemos nem sempre
valorizamos o que temos…
A Praça do Giraldo é considerada o coração da cidade de Évora, é onde se
localiza uma grande variedade de lojas, cafés, bancos (como o Banco de
Portugal) e a igreja de Santo Antão. É aqui que nós também encontramos os
nossos amigos, é aqui o ponto de encontro.
Dentro da cidade de Évora, as ruas são estreitas, com paralelos e algumas
até inclinadas. Na rua Alcárcova de Cima podemos encontrar algumas das paredes
já pintadas das casas do tempo dos Romanos.
Aqui em Évora, ainda há muitas pessoas (em especial as pessoas mais
velhas) que ainda optam por utilizar os trajes típicos alentejanos (a samarra,
o capote e o pelico) e as casas são pintadas de branco com o rodapé azul, como
é tradição na cidade e no Alentejo.
Évora tem uma muito variada gastronomia como o cozido à portuguesa, a
açorda, a sopa da panela e a feijoada, mas também há um doce que se destaca
de todos os outros, que são as queijadas.
Rodrigo
Torres - nº 18 - 8º D
A minha cidade
Eu nasci em Évora e já cá estou há muitos
anos, isto é, desde que vim ao mundo.
Eu moro longe da minha escola. Eu gosto muito
de viver em Évora, porque gosto de conviver com as pessoas, gosto dos
monumentos, gosto das ruas da cidade e principalmente da minha rua que se chama
Joaquim da Silva Nazareth. É uma rua muito comprida e larga, onde vivem muitas
pessoas. Alguns vizinhos são amigos e outros são inimigos.
A minha escola fica em Évora e gosto dela.
Ricardo Palhetinha
Évora é uma cidade com muito calor no verão,
mas no inverno nunca neva. Mas há uns anos atrás nevou.
Évora tem o Templo Diana, as muralhas e o
Aqueduto e a Igreja da Sé: é tudo muito bonito!
Évora não tem cinema, mas estão a construir
um Fórum Évora que vai ter salas de
cinema e bowling.
Gosto da cidade de Évora, pois as pessoas são
simpáticas.
Tiago Alberto
A
minha Cidade
A
minha cidade tem muitas coisas bonitas, como por exemplo o templo romano e a Sé
catedral! Gosto muito de viver em Évora! As coisas de que gosto mais são as
piscinas municipais e o Mc Donalds. As coisas de que eu não gosto nada são a
minha rua, o trânsito e os ciganos que roubam os cavalos e que depois os deixam
sozinhos.
Mas
no meio disto todo gosto muito da minha cidade!
Joana
Curtinhal
7º
G
Eu
vivo em Évora, a cidade onde eu nasci e comecei a dar os primeiros passos e
cresci e fui criada com todo o amor e carinho. Depois, fui para a escola
primária, onde aprendi a ler, a escrever, a fazer os trabalhos e também comecei
a ver a minha vida de outra maneira. Évora foi a cidade onde conheci os meus
irmãos e os meus primos e os sobrinhos. Para mim, a cidade de Évora é muito
importante e para mim é muito bonita!
Liliana
Baúto
7º
G
A distinção entre Évora e o Algarve
ÉVORA
é uma cidade para turistas, porque tem muitos monumentos romanos para visitar:
as muralhas, o aqueduto, o templo Diana e a Sé. É uma cidade com poucas lojas e
não tem cinema. O que é uma pena!
O
Algarve é conhecido pelas suas praias, também pela cidade do comércio e do
cinema, que é Portimão.
Apesar
de as duas cidades terem coisas interessantes, eu gosto mesmo é do Algarve, de
Portimão, pelas praias, pelo seu comércio e também pelo cinema.
Mas
mesmo assim, também gosto muito de Évora, por vários motivos: nasci aqui, tenho
cá a maior parte da minha família, e, não esquecer! os meus verdadeiros amigos!
Ricardo
Mira
Os nossos monumentos
O Palácio de D. Manuel
Raquel Té e Daniela Barriga.
Basílica Sé
Catedral de Nossa Senhora da Assunção
A Basílica Sé
Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de
Évora, ou simplesmente Sé de Évora, é um monumento marcado pela
transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves. A
sua construção foi iniciada em 1186 e ficou concluída apenas em 1250. Do
período barroco datam alguns retábulos de talha dourada e outros melhoramentos
pontuais nas decorações sumptuárias. Ainda no século XVIII a catedral foi
enriquecida com a edificação da nova capela-mor, patrocinada pelo Rei D.João V,
onde a exuberância dos mármores foi sabiamente conjugada com a austeridade
romano-gótica do templo. Em 1930, por pedido do Arcebispo de Évora, o Papa Pio
XI concedeu à Catedral o título de Basílica Menor. Nas décadas seguintes foram
efetuadas algumas obras de restauro, tais como a demolição das vestiarias do
cabido, do século XVIII, (que permitiram pôr a descoberto a face exterior e as
rosáceas do claustro) e o apeamento de alguns retábulos barrocos que desvirtuavam
o ambiente medieval das naves laterais. Tendo
também uma referência a Nossa Senhora do Ó.
«Nossa Senhora do Ó é uma devoção mariana surgida em Toledo, na Espanha, remontando à época do X Concílio, quando se estipulou que a festa da Anunciação (também conhecida como Anunciação da Virgem Maria, que é a celebração cristã do anúncio pelo Arcanjo Gabriel para a Virgem Maria que ela seria a mãe de Jesus Cristo) fosse transferida para o dia 18 de dezembro. Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria. Pelo facto de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como Nossa Senhora do Ó.» in Wikipédia
Vários grandes
eventos religiosos estão associados a este templo. Diz-se que aqui foram
benzidas as bandeiras da frota de Vasco da Gama em 1497. No cruzeiro está a
capela tumular de João Mendes de Vasconcelos, emissário de D. Manuel à corte de
Carlos V de Castela, na tentativa falhada de trazer de volta a Portugal, Fernão
de Magalhães, que então preparava em Sevilha a primeira viagem de
circum-navegação do globo.
O interior da
catedral está distribuído em amplas três naves (trata-se da maior catedral
portuguesa). Na nave central podem admirar-se o púlpito (em mármore) e o
magnífico órgão de tubos (ambos do período renascentista). Na nave esquerda,
junto à entrada, abre-se o batistério, fechado por belas grades férreas do
período renascentista.
Nos claustros, de
cerca de 1325, há estátuas dos Evangelistas em cada canto e um brasão da cidade
que remonta ao século XVI. O claustro, construído por ordem do Bispo D.Pedro, é
um belo exemplar gótico, enriquecido com rosáceas de decorações diversas. É
ainda enobrecido pela capela funerária do Bispo D. Pedro (fundador do
claustro), cujo túmulo gótico ainda subsiste no centro da mesma. Recentemente
foram colocados na ala sul do claustro dos túmulos dos Arcebispos de Évora falecidos
no século XX.
Fernando Costa 8º F
Oleksandr Orlik 8º F
Cúpula da Sé de Évora – Vista de lado e de baixo
Nesta imagem conseguimos ver a cúpula da Sé de Évora de baixo para cima. Tem 4 torres visíveis e lá no alto tem um cata-vento com uma espécie de bola a segurá-lo. As janelas são do estilo românico e gótico. Também se consegue identificar as ameias. As 4 torres dão à Sé de Évora um estilo mais “exuberante” e “antigo”.
Situa-se junto ao Templo Romano e pode-se chegar até ela vindo da Praça do Giraldo, subindo a Rua 5 de Outubro.
De qualquer parte da cidade de Évora se consegue ver a Sé.
Gonçalo Rosado
6º D
Nós escolhemos o monumento ”Capela dos Ossos” pois o tema de ossos e caveiras foi algo que instantaneamente nos fascinou.
Este foi um monumento criado por iniciativa de 3 monges, tendo sido construído no séc. XVII, como dedicação ao Senhor dos Passos, também conhecido na cidade de Évora como Senhor Jesus.
A Capela dos Ossos está decorada com caveiras e ossos à volta de todas as suas paredes e dos seus 8 pilares, tendo ao todo cerca de 5000 cadáveres, onde cada cadáver foi retirado das suas próprias campas dos cemitérios.
Na entrada deste horroroso monumento, podemos avistar ao alto o famoso aviso: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.
Aqui, a única luz existente provem apenas de três pequenas fendas. As abóbadas deste local foram feitas com tijolos pintados a branco para lembrar a morte.
Finalmente, gostaríamos de afirmar que a Capela dos Ossos é um lindo monumento arrepiante, no qual cada caveira tem a sua própria História.
Raul Sarkar
Tiago Matos
8º F
Tiago Matos
8º F
A capela dos Ossos
A Capela dos Ossos de Évora situa-se na igreja de S. Francisco. À entrada tem uma inscrição que para muitos é de arrepiar “nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”.
Esta capela está completamente revestida de ossos humanos que, segundo uns serão provenientes de cerca de cinco mil cadáveres de monges recolhidos de vários conventos e igrejas da cidade. No entanto, conta uma lenda que os mesmos eram de soldados que morreram numa grande batalha ou que foram vítimas da peste.
Além da decoração nas paredes, existem dois cadáveres pendurados junto ao teto. As suas identidades são desconhecidas, mas há pelo menos duas pequenas histórias: uma conta que os esqueletos são de um homem adúltero e seu filho menor que foram amaldiçoados pela esposa ciumenta; outra conta que o filho ofendia e batia na mãe com o consentimento do pai, pelo que na hora da morte a pobre mulher rogou-lhes a seguinte praga “quando morreres não sereis dignos de terra vos comer e vos desfazer”.
6ºG
6ºG
No século XVI havia
Muitos cemitérios monásticos
Que ocupavam muitos espaços.
Pensava-se num modo de aproveitar
Aquele espaço para se usar
E uma solução criativa e sinistra
Foram encontrar…
Da terra tirar
Os ossinhos para usar
Para erguer e decorar
Uma capela de assustar…
E foram calcular
E mais de cinco mil esqueletos
Tiveram de usar
que hoje na Capela dos Ossos
Estão a descansar.
E uma mensagem amigável
Nos foram deixar
“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”
E eles estão a sonhar
Que um dia vais lá estar.
Miguel Varela
6ºG
«Nós ossos que aqui estamos,
pelos vossos esperamos»,
diz assim ao entrar
para nos assustar!
No seu interior, dois cadáveres
podemos encontrar:
De um homem adúltero
e de uma criança
que à mãe andou a espancar!
Ela, para deles se livrar,
Acabou por os amaldiçoar.
Marco Calado
Maria Leonor Ribeiro
Rita Fialho
6º G
A Praça do Giraldo
Esta imagem representa a praça do Giraldo, em Évora. Podemos ver que tem uma fonte onde normalmente os pombos vão pousar. Do lado esquerdo temos prédios com cafés e muitos restaurantes. No centro, temos um passeio onde ao lado estacionam táxis. Tem alguns chapéus-de-sol para as pessoas lá poderem beber o seu café. Nesta praça situa-se a Igreja de S. Antão. No cimo da igreja podemos ver nas pontas, sinos e no meio um relógio. Esta é a praça emblemática da minha cidade.
Miguel Menúria
6ºD
Igreja de São Francisco Évora
A Igreja de São Francisco, situada em Évora, foi construída entre 1480 e 1510 e apresenta características da arquitetura gótico-manuelina, sobretudo nas ameias e torres das fachadas, no pórtico principal e na abóbada da nave. É uma Igreja muito conhecida destacando-se não só pela sua beleza, mas também pela sua história. Está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal.
É constituída por : nave da igreja, capela-mor, capela da ordem terceira, capela de São Joãozinho, sala do capítulo e pela capela dos ossos.
Segundo a tradição, o Convento de São Francisco de Évora terá sido a primeira casa da Ordem Franciscana em Portugal, tendo sido fundada no século XII. Neste primitivo edifício realizaram-se várias cerimónias importantes, tais como o casamento de D.Pedro I com D. Constança Manuel. A igreja seria remodelada no final do século XV, tendo-se construído o templo que hoje subsiste e que é uma das mais impressionantes igrejas portuguesas. O Convento de São Francisco viveu então os seus momentos áureos, quando a corte do Rei D.Afonso V se começou a instalar no espaço conventual durante as suas estadias em Évora. Desta forma, a igreja de São Francisco foi elevada à categoria de Capela Real e daí os múltiplos emblemas régios de D.João II e D.Manuel I.
A estes anos de esplendor (que de alguma forma contrariavam a espiritualidade franciscana de pobreza e simplicidade), seguiu-se um período menos glorioso, acentuado pela perda da independência (em 1580). Neste período construiu-se a curiosa Capela dos Ossos, para que a comunidade reflectisse a propósito da efemeridade da vida humana. No século XIX uma nova crise se abateria sobre o Convento: a extinção das ordens religiosas, em 1834. Toda a parte monástica foi nacionalizada, tendo-se nela instalado o Tribunal da cidade, até cerca de 1895, data em que, sob grave ruína, se demoliu praticamente toda a parte conventual (dormitórios, parte do claustro, etc.). Salvou-se porém a igreja porque em 1840 para ali se transferiu a sede da freguesia de São Pedro.
Nave da igreja
Na extensa nave do templo, abrem-se dez capelas laterais, compostas por retábulos de talha dourada e policromada e de estuques.
Capela da Ordem Terceira
Particularmente majestoso é o conjunto artístico da Capela da venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, nela se conjugam harmoniosamente todo o esplendor da talha barroca com os azulejos e telas representativos de temáticas franciscanas.
Capela-Mor
O retábulo da capela-mor substituiu um conjunto de pintura renascentista. O retábulo actual é da segunda metade do século XVIII, em mármore, obra que contrasta com o ambiente manuelino do espaço.
Capela de São Joãozinho
Pequena dependência renascentista, de abóbada nervurada, outrora independente do templo franciscano, erguida na face norte do transepto. Foi a primitiva sede da Santa Casa da Misericórdia de Évora e sob a sua portada está a escultura do anjo da Anunciação, em mármore do século XVI.
António Ferreira
Paulo Ramalho
8º F
Universidade de Évora
Nesta imagem vimos a Universidade de Évora, onde observamos o brasão da cidade, a seu lado estão duas estátuas.
Temos uma fonte no centro da praça da universidade, os claustros e muito espaço para os alunos se movimentarem. Existem vários bancos para os alunos estudarem e passarem os intervalos a descansar. As janelas são de estilo manuelino.
Atrás dos claustros está uma cúpula com uma espécie de cata-vento.
Nesta imagem está representada apenas uma parte da Universidade, porque esta é muito grande e está situada na Rua Cardeal-Rei.
João Geadas
Nº 11, 6º D
Templo romano
O templo romano está localizado em Évora, faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi escolhido como Património Mundial pela Unesco. O templo é feito de pedra de granito, foi criado pelos romanos no século I D.C. na praça principal de Évora. Frequentemente é chamado de templo de Diana por associação à deusa romana da caça, mas crê-se que foi construído em homenagem ao imperador Augusto. O templo romano situa-se perto da Biblioteca Municipal e é um dos monumentos mais visitados na cidade.
Francisco Pinheiro 6ºD nº7
Templo Romano de Évora
O Templo Romano situa-se no “ fórum romano” da cidade de Évora. É dos mais emblemáticos monumentos da cidade, considerado “ ex-libris” e monumento nacional.
O templo de Évora ainda está com sua base completa (o pódio), feito de blocos de granito de formato tanto regular como irregular. O formato da base é retangular, e mede 15m x 25m x 3.5m de altura. O lado sul da base costumava ter uma escadaria, agora em ruínas.
O pórtico do templo, que não existe, era originalmente um hexastilo, um pórtico com seis colunas. Um total de catorze colunas de granito ainda estão de pé e, algumas, ostentam capitéis em estilo coríntio sustentando a arquitrave.
Os capitéis e as bases das colunas são feitos de mármore branco de Estremoz, enquanto as colunas e a arquitrave são feitas de granito. Escavações recentes indicam que o templo era cercado por um tanque de água.
O templo romano de Évora é frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII. Na verdade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era adorado como um deus durante e após seu reinado. O templo foi construído no século I d.C. na zona principal de Évora - então chamada de Liberatias Iulia – e foi modificado nos séculos II e III.
O templo foi usado como um açougue, matadouro ou talho, do século XIV até 1836. Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.
Ana Farrica
Ana Grilo
8ºF
Janela Garcia de Resende
Janela no mais puro estilo manuelino é esculpida em mármore e granito da região, de feição híbrida alentejana, com claras influências mudéjares e tardo-góticas.
A sua autoria é atribuída ao arquiteto Diogo de Arruda.
António Ferreira – 8º F
Paulo Ramalho – 8º F
Aqueduto da Água de Prata
André de Resende defendia que o aqueduto da água da prata teria sido construído na base de um aqueduto romano, porém não há provas que comprovem esta teoria. Apesar de ter sido construído há muitos anos (1533 a 1537, durante o reinado de D. João III) e já não ser utilizado, ainda está intacto embelezando a cidade. É como se o passado e o presente se fundissem.
Este monumento prolonga-se por cerca de 18 km e tinha a função de transportar a água fresca até à Praça do Geraldo, abastecendo todas as pessoas.
A sua belíssima arcaria de volta perfeita eleva-se e impõe-se na paisagem em redor, possui três pequenas e ornamentadas torres de feição clássica muito bonitas e simples.
O aqueduto foi fundamental para a sobrevivência de todas as pessoas daquele tempo, pois a água é imprescindível à sobrevivência de todos os seres vivos tornando aquele monumento tão valorizado por toda a gente.
Durante a noite este grandioso monumento ainda se torna mais fascinante pois é iluminado, destacando-se do resto da cidade.
Personalidades de referência
MANUEL
SEVERIM DE FARIA
Manuel Severim de
Faria nasceu em Lisboa de 1584 e morreu em Évora em setembro de 1655.
Foi um sacerdote
católico, historiador, arqueólogo, numismata, genealogista e escritor. É também
considerado o primeiro jornalista português. Manuel Severim de Faria veio para
a cidade de Évora ainda criança e foi educado por um tio, Baltasar de Faria Severim,
Cónego e Chantre da Sé de Évora. Tal cargo viria a assumir um carácter quase
hereditário na sua família, uma vez que o próprio Manuel Severim de Faria
sucederia a seu tio.
Frequentou a Universidade de Évora,
vindo a ser Mestre em Artes e Doutor em Teologia, para além ter recebido as
várias ordens sagradas católicas. Seu tio Baltasar renunciou, repentinamente,
ao lugar de chantre da Sé de Évora, em 1609, possivelmente porque não quis
colocar-se ao serviço de D. Filipe I, que quereria vê-lo como seu embaixador em
Roma. Baltasar de Faria tornou-se, assim, frade na Cartuxa de Évora, da qual
tinha sido um dos fundadores e onde viria, mais tarde, a ser prior, para além
de ocupar outros cargos, como visitador da sua Ordem. Chegou a fundar vários novos
conventos.
Manuela Ribeiro, 8º F
Alice Capucho, 8ºF
Alice Capucho, 8ºF
André de Gouveia
André de Gouveia
nasceu em Beja em 1497 e morreu em 9 de junho de 1548, foi um humanista e
pedagogo português do Renascimento.
Em 1529 frequentou o
Colégio de Santa Bárbara em Paris, que era dirigido pelo seu tio Diogo de
Gouveia, tendo sido um dos primeiros portugueses a estudar neste colégio.
De 1529 a 1534, foi
diretor do Colégio de Santa Bárbara e, em 1533, foi nomeado reitor da
Universidade de Paris.
Regressou a Portugal
a convite de D. João III, acompanhado de um grupo de mestres estrangeiros, para
dirigir o Real Colégio das Artes e Humanidades em Coimbra. No entanto,
permaneceria pouco tempo no cargo de reitor do colégio, devido ao seu
falecimento.
É o patrono de uma
das escolas secundárias da cidade de Évora.
Manuela Ribeiro
8ºF
ANDRÉ DE RESENDE, O NOSSO PATRONO
André+de+..
Engenheiro Vasco Maria
Eugénio de Almeida,
Conde de Vill’alva
«Vasco
Maria Eugénio de Almeida nasceu no dia 30 de Agosto de 1913. Estudou no
Instituto Superior de Agronomia, onde concluiu a sua formação em 1936. Morreu
em Lisboa a 11 de Agosto de 1975.
Personalidade
de fortes convicções cristãs e humanistas, vocacionada para a filantropia e o
mecenato, sensível às preocupações educativas e sociais, cedo colocou a sua
fortuna ao serviço das pessoas de Évora e da sua região.
De
entre as inúmeras obras que realizou destacam-se, pela sua importância e
impacto, a reconstrução e recriação do Convento da Cartuxa e a criação do ISESE
- Instituto Superior Económico e Social de Évora, precursor da restauração do
ensino universitário nesta cidade.
Apoiou
também a criação do Hospital do Patrocínio, de um bairro social, do aeródromo
municipal, e diversas instituições de cariz assistencial em Évora.
A sua
ação estendeu-se igualmente a Lisboa, onde dirigiu, remodelou e ajudou
financeiramente o Asilo D. Pedro V, tendo ainda viabilizado a utilização do
Parque de Santa Gertrudes para a primeira realização, em 1943, da Feira Popular
de Lisboa, cujas receitas reverteram a favor da Colónia Balnear Infantil de «O
Século».
Dedicou
particular atenção à salvaguarda e preservação do património, pelo que procedeu
à reconstrução cuidada e meticulosa dos edifícios históricos do seu património,
e que hoje integram o acervo da Fundação Eugénio de Almeida.
O seu
interesse pela causa da cultura levou-o igualmente a atribuir donativos a
diversas instituições da cidade ligadas à música e ao teatro.
No
início da década de 60, Vasco Maria Eugénio de Almeida transforma um projeto
pessoal de serviço aos outros num projeto institucional perene, e cria a
Fundação Eugénio de Almeida, à qual deixa um legado de valores, uma missão e os
meios para a realizar em plenitude.
A Fundação Eugénio de Almeida é uma
Instituição de direito privado e utilidade pública, sediada em Évora. Os seus
Estatutos foram redigidos pelo próprio Fundador aquando da sua criação, em
1963.
A
primeira fase da vida da Fundação foi marcada pela personalidade de Vasco Maria
Eugénio de Almeida, que assegurou a direção efetiva da instituição até à sua
morte, em 1975.
Os
objetivos que lhe estão estatutariamente consignados materializaram-se, nesse
período, na recriação do Convento da Cartuxa como centro de vida espiritual, na
construção do Oratório de S. José orientado para a formação escolar e
profissional de milhares de crianças e na criação, em 1964, e manutenção, em
colaboração com a Companhia de Jesus, do ISESE - Instituto Superior Económico e
Social de Évora que iniciou a restauração da Universidade de Évora e formou
centenas de quadros e altos dirigentes de administração pública e privada.
A redução de
atividade da Fundação, em consequência da ocupação e expropriação do seu
património, coincidiu com o desaparecimento do seu Instituidor.
Na
década de 80, após a devolução dos bens, a Fundação iniciou uma fase de
relançamento patrimonial, cuja consolidação que lhe permite prosseguir hoje,
num novo contexto, a obra inspirada nos valores que lhe transmitiu o seu
Instituidor, constituindo-se como um elemento de convergência e congregação de
esforços no desenvolvimento da região.»
in http://www.fundacaoeugeniodealmeida.pt
Uma das suas citações que mais gostamos é esta:
«A vida é apenas isto: um encadeamento de acasos bons e maus, encadeamento sem lógica, nem razão; é preciso a gente olhá-la de frente com coragem e pensar, mas sem desfalecimentos, que a nossa hora há-de vir, que a gente há-de ter um dia em que há-de poder dormir, e não ouvir, não ver, não compreender nada.» Fonte: Correspondência (1926); Tema - Vida
Um dos poemas que mais gostamos de Florbela Espanca é:
«Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!»
Ana Grilo
Ana Farrica