De terra batida, queimada,
P´lo Sol, assíduo e ardente,
Indiquem-nos, ó trilhos arados,
Os (escassos) locais ensombrados,
Que refresquem nossa mente !
Acolhe «Chaparro», em teu regaço,
Este povo são, hospitaleiro,
Que padece, estóico, de cansaço,
Suportando o calor, verão inteiro !
Repousem nossos corpos transpirados,
Fruto deste esforço tão penoso,
Ao trabalharmos fustigados,
P´lo Sol, ardente e impiedoso!
Repouse, pois, por um momento,
Sob a tua copa frondosa e imponente,
Este corpo tão sofrido e indolente,
Que assim refresca a mente e dá - lhe alento.
- Ó «Chaparro» acolhedor e altaneiro,
Disperso, na planície de tez dourada,
Tu és o meu abrigo, meu companheiro,
Nesta profunda imensidão ensolarada.
Terra da minha paixão,
De horizontes sem fim,
A tua enorme beleza,
Estará sempre, com certeza,
Gravada no meu coração.
1 de fevereiro de 2012
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