Somos um grupo de alunos que temos em comum três coisas: estudamos na escola André de Resende, a professora de Português é a mesma e vivemos em Évora. Este texto é uma espécie de manta de retalhos, porque foi elaborado por todos nós. Explicando melhor: todos fomos convidados a escrever um pequeno texto sobre Évora e, no final, fomos retirar o melhor que cada um tinha, e portanto, resultou naquilo que aqui apresentamos! É um texto que engloba muitas visões, vontades, múltiplos sentimentos e diversas opiniões. E porque a união faz a força, acreditamos que este texto coletivo será bem melhor por ter tido tantas mãos, cabeças e ideias na sua génese!
Património da Humanidade quer dizer um bem que é de todos, do mundo inteiro! Évora, uma cidade que é de todos e que é de cada um de nós! Que bom que é viver numa cidade que é uma verdadeira pérola, aqui mesmo no centro do Alentejo, uma região de longas planícies e que, em tempos que já lá vão, foi conhecida como «o celeiro de Portugal».
Outros conhecem-na ainda por ser cidade-museu. Muitos são os turistas que nos visitam ao longo do ano inteiro e, invariavelmente, todos visitam o coração da cidade, a Praça do Giraldo, o Templo Romano, a Sé catedral, o Palácio de Dom Manuel, a Capela dos Ossos, a Universidade de Évora e tantos outros. Nós, que cá vivemos, também já os visitámos dezenas de vezes e, cada vez que o fazemos, descobrimos sempre alguma coisa que nos escapou na visita anterior. Mas não é só nos monumentos que se encontra a beleza e o encanto de Évora, é nas suas gentes, nas suas ruas estreitas e antigas, carregadas de histórias, na sua gastronomia e, sobretudo, naqueles pormenores que um olhar mais atento não deixa passar: a vista da cidade do Alto de São Bento, ao fim da tarde, as janelas escondidas da casa de André de Resende (o patrono da nossa escola), o pôr do sol daquelas intermináveis noites quentes de verão numa qualquer varanda da cidade, os plátanos centenários, as casinhas de cal branca como a neve, o cheirinho do verdadeiro pão caseiro acabado de sair do forno a lenha, e as inúmeras igrejas que nos apelam a momentos de silêncio e de uma enorme paz interior.
Pisamos todos os dias as pedras centenárias que fizeram a história da cidade e, quase sem darmos conta, convivemos com as muralhas mais bonitas que até hoje se construíram, para nos protegerem dos inimigos e dos impiedosos! Calcorreamos o centro da cidade e, antes de dobrarmos a esquina para o Teatro Garcia de Resende, ainda damos um saltinho à pastelaria Violeta para saborearmos aquilo que a nossa gastronomia tem de melhor: as queijadas de Évora.
De manhã, levantamo-nos com as badaladas da Sé e depressa chegamos à escola e já o toque lá vai indo. Aqui na escola, pela manhã logo cedo, damos asas à nossa imaginação e ao nosso sentir, acompanhado do olhar atento e cheio de adjetivos da professora! Sobrevoamos a cidade mais linda de Portugal e do alto alcançamos uma vista única da cidade de Évora: a NOSSA!
8º B
8º D
7ºG
Chegámos ao fim de dois anos, dois longos
anos de trabalho! Passámos bons e maus momentos, mas o balanço é muito
positivo!
Reconhecemos que errámos nalgumas
coisas: na pontualidade e na assiduidade! E com isto demos muitos cabelos
brancos ao Prof. João Amante! E se ele ler este texto, saiba que lhe estamos
muito agradecidos pelo que fez por nós e devemos-lhe um pedido de desculpas...
E agora vamos continuar em frente, na
esperança de boas perspetivas e com o olhar no futuro. Levamos a Escola André
de Resende no coração, aos professores, aos colegas e aos funcionários aqui
fica um grande obrigadão!
Texto coletivo do 2º JEV
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