O coração
Comete loucuras,
Actos não pensados,
Processa as instruções do cérebro
E desobedeces-lhe determinado.
Sem ele não vivemos,
Sem ele não existíamos,
É ele que forma o nosso carácter
E define a nossa personalidade.
Sente coisas, jamais sentidas por outro órgão
Bate forte por aquela pessoa especial,
Diz coisas sem dizer
E faz paisagens magnificas.
É destroçado, e sem piedade,
Destroça todo o corpo.
É o nosso ponto fraco,
Aquele que nos deixa dias sem dormir.
Cientificamente, tem uma definição.
Para mim, algo que em nada se enquadra à realidade!
Não é um órgão, é o órgão:
Aquele que nos conta as mais belas histórias,
Aquele que nem sempre entendemos,
Mas sabemos que tem sempre razão.
Deixa-nos imóveis,
Por vezes tristes…
Para compensar, talvez,
Enche-nos de alegria e amor
nos melhores momentos.
É a base de todas as nossas decisões,
As más, as boas, as apaixonadas.
É algo essencial à vida,
Algo que por mais que tentemos,
Não podemos esquecer e retirar dentro de nós.
O coração sente amor, amizade,
Ódio e decepção.
O coração sente as melhoras coisas nos piores momentos.
É Rebelde:
Por vezes, ouvimos um ‘É melhor não!’
E contra todas as leias da física,
Lá fazemos o acto proibido.
Traz zangas, paixões,
Amores eternos e jovens.
O coração prepara-nos para a vida!
Distingue o bem do mal…
O certo do errado
E percebe, numa linguagem própria,
O que o cérebro se esforça para explicar.
O coração é tudo aquilo que nos define!
Nicole Antunes
8º E
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