quarta-feira, 21 de março de 2012

A Escola de hoje

     Hoje em dia, pensamos que existe um acentuado facilitismo que envolve grande parte das instituições de ensino público portuguesas, razão pela qual certos alunos com possibilidades económicas procuram melhorar as suas competências dirigindo-se para escolas estrangeiras, como é o caso das inglesas ou americanas, entre outras que existem nos grandes centros. A sociedade depara-se com um grave problema que terá consequências a longo prazo devido à facilidade com que os alunos progridem academicamente, sendo que não se formam cidadãos competentes para posteriormente ocuparem cargos com responsabilidade e exigência.
      Na nossa opinião, dever-se-ia acabar com os testes adaptados, exceto em casos clinicamente apontados, pois esse tipo de facilidades não contribui para que os alunos evoluam academicamente e para que encarem a vida social e académica com empenho e esforço, o que trará consequências negativas para o futuro. Em termos profissionais, estes indivíduos não estão habituados a lidar com situações de exigência e de adversidade. Outra medida que achamos que poderia contribuir para uma melhoria no ensino era que a escolaridade obrigatória fosse apenas até ao 9º ano, já que nessa altura muitos estudantes já têm noção do que realmente querem e alguns poderiam começar a trabalhar, pois muitos não gostam da escola e sentir-se-iam mais úteis desempenhando uma profissão.
      Outra sugestão para a melhoria do sistema é que, todos os meses, se elegesse e premiasse o melhor aluno da escola e, no fim do ano, realizar-se-ia uma eleição a nível nacional, de forma a promover o espírito de competitividade e suscitar um maior interesse pelo estudo e aumento de empenho por parte dos indivíduos que farão avançar o “mundo de amanhã”.
       A carga horária devia diminuir, evitando criar-se uma aversão à escola e aumentando, assim, o tempo livre. Se isto acontecesse, os alunos conseguiriam ter mais atividades extracurriculares com a finalidade de enriquecerem as suas vidas e de “desanuviarem” da pressão escolar.
       Em jeito de conclusão, a escola está a diminuir o nível de exigência. Com o objetivo de contrariar tal facto, é necessário exercer medidas que combatam esta situação, começando, desde já, com o fim do facilitismo. Só assim a escola contribuirá para uma sociedade melhor e para a formação de cidadãos mais empenhados e responsáveis.

Carolina Martins e João Lima
8º E

Sem comentários:

Enviar um comentário