domingo, 1 de janeiro de 2012

A magia de Évora


Évora, a minha bela cidade, é muito pequenina, quase lhe poderíamos chamar aldeia, pois todas as pessoas se conhecem. É um sítio muito sossegado quando comparado a outras cidades de Portugal.
Nas noites de inverno, as ruas estão desertas, não se vê uma única pessoa a andar pelas ruas muito estreitas onde os carros passam com grande dificuldade. Às vezes, penso como gostaria que Évora fosse mais movimentada, como as grandes cidades, com grandes ruas cobertas de carros, porém apercebo-me de que é o seu tamanho e o seu sossego que a tornam tão especial.
A minha terra é uma cidade romana. As extensas calçadas que percorrem toda a cidade conferem-lhe personalidade e carácter. Correndo-as sinto que o passado e o presente se fundem. E a sua brancura? Ah! Do ponto mais alto da cidade, em meu redor, destaca-se o branco que caracteriza as belas casas, em conjunto com uma fina faixa à volta das janelas que pode ser amarelo torrado ou de um azul forte, a lembrar o céu limpo dos dias de verão.
Évora encontra-se rodeada de campo. Este espaço marca-me bastante, é um sítio mágico, cheio de cor e de beleza. As árvores estremecem com o vento, abanando os seus ramos que dão vida e forma a este magnífico lugar. Aí o vento bate-me na cara trazendo o cheiro da erva fresca. Ao longe veem-se cabras a pastar a rica e fresca erva. Num dos meus locais favoritos, de um lado avisto campos cobertos por pequeninas flores amarelas, enquanto ao longe distingo os contornos da Sé de Évora. Passeio por aqui muitas vezes, sempre que estou triste, este lugar é a minha evasão.

Ana Margarida Catronga, 8ºF

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