segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Orgulho-me da minha cidade!!!

     A cada passo uma brisa de amor suplicando invade-nos o ser. A paixão que sentimos ao virar da esquina. A paz com o mundo quando giramos seguros pelo passado. O aconchego da alma quando nos sentamos nos bancos que nos levam a percorrer o Universo. A magia que bate no coração entra e aproxima-se  suavemente quando olhamos para ela. Évora… é a neve das montanhas do inverno na cal das suas paredes, o fogo de um olhar e a água de uma cascata.
   Évora orgulha Portugal: seus monumentos relembram os feitos dos nossos reis, a sua estrutura, os atos da geração mais nova. Évora é história! Antiga e arrojada… O florescer das plantas na Primavera, a brisa que nos despenteia no Outono.  É pura, fontes de água magníficas, praças extensas feitas por ninguém. Ao olhar mais perfeito… Évora é assim!
   Um local? O meu bairro definitivamente.
   Eu vivo numa praça perto da minha escola, Praça dos Álamos. À frente da minha casa está uma igreja, tentando impor-se pelo céu adentro. Entro nela todas as semanas, rezo, ouço, tranquilizo-me. A minha casa, uma das tantas que dá forma ao Mundo, acolhedora, simples, mas moderna, um bom sítio para viver!
   No centro da praça, dois jardins de relva dançam vulneráveis às mãos do vento. Árvores grandes, altas em corrida pela meta das nuvens. É um local maravilhoso… jogamos à bola, pontapeamo-la para o presente. Convivemos, falamos com todos e com o ninguém.
   Antes de escurecer, vemos o brilho nos olhos das crianças, ouvimos os seus risos alegres, contemplados pelas outras gerações. E quando se ouvem aquelas palavras, já esperadas, mas indesejadas «Está na hora! Vamos embora!», por instantes é o silêncio que domina. Tentamos insistir… já sem esperança despedimo-nos. Mesmo assim, não conseguimos evitar o sorriso de orelha a orelha ao pensarmos que amanhã há mais…
   Quando finalmente cai no sono, as luzes apagam-se, só a Lua a protege da escuridão total. As estrelas estão seguras pelos braços amigáveis do luar. Tudo dorme num sono profundo, só as folhas das árvores são rebeldes e não sossegam.
   Quando o Sol se volta a manifestar, a Lua é obrigada a sair, amanhã terá outra oportunidade… e tudo volta ao normal!
   Adoro o local onde vivo!
   E é isso… o lugar que me envolve a alma. Eu sou feliz aqui. A falar sozinha para o céu, com as árvores. SOU FELIZ AQUI! A beleza é única, os momentos insubstituíveis. Orgulho-me da minha cidade!!!
Nicole Antunes
8ºE

 

Sem comentários:

Enviar um comentário